Anália Franco nasceu na
cidade de Resende, Rio de Janeiro, em 01 de fevereiro de 1856, e desencarnou em
São Paulo em 20 de janeiro de 1919.
Com 12 anos de idade começou a exercer o magistério auxiliando sua mãe, colaborando em diversos colégios.
Era romancista, escritora, teatróloga, jornalista e poetisa. Escreveu
uma infinidade de livretos para a educação das crianças e para as Escolas, os
quais são dignos de serem adotados nas Escolas públicas.
Era espírita fervorosa, revelou sempre inusitado interesse por tudo que
era atinente à Doutrina Espírita. Seu lema era “Conceber o bem não basta, é
preciso fazê-lo frutificar”.
No interior do Estado de São Paulo, alugou uma casa e inaugurou sua
primeira “Casa Maternal”, para receber todas as crianças que lhe batiam à
porta.
Não hesitava em ir pessoalmente pedir esmolas para alimentar a meninada,
filhos de escravas, a quem se referia como “meus alunos sem mães”.
A vasta sementeira de Anália Franco consistiu em 71 Escolas, 2
albergues, 1 colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãs
etc., em 24 cidades do Interior e da Capital.
Não teve filhos, mas viveu como grande mãe.
Fonte: Grandes Espíritas do Brasil – Zeus Wantuil.