Juízes de nós mesmos

Quando passamos a estudar e principalmente aceitar o que nos é proposto por Deus, começamos a achar que todas as outras criaturas estão erradas e só nós estamos certos.Se assim fosse não haveria entendimento entre as pessoas.
É importante ressaltar que todos nascemos dotados do livre arbítrio que nos permite escolher o melhor caminho a seguir,cabe a nós que já tomamos por objetivo o aprendizado maior, a certeza que devemos aproveitar da forma mais justa possível as oportunidades que nos são disponibilizadas pela benevolência de DEUS. Sobretudo é crucial que se tome por exemplo as dificuldades vividas por nossos semelhantes e além de não nos perdermos nos mesmos labirintos da inconsequência, relutemos contra a nossa falta de caridade e indulgência buscando assim meios de ajudar sem julgar ou ferir, pois algumas vezes vemos em nós juízes da vida alheia quando a necessidade maior da correção moral está arraigada em nosso íntimo.
Não nos é cabido prejulgarmos os nossos semelhantes sem entendermos os verdadeiros motivos de seus deslizes morais,uma criatura em sã consciência, jamais criaria para si situações ou condições que promovessem sofrimentos futuros.
O que ainda causa muitas misérias humanas é a falta de incentivo promovida por quem deveria ser os propagadores da palavra do CRISTO, e não nos iludamos acreditando que os estudiosos da doutrina espírita estão livres desse tipo de sentimento,mesmo aqueles que ja têm um certo conhecimento, muitas vezes se perdem em suas avaliações relativas ao comportamento humano.
Estudo e interpretação verdadeira,consciência e prática do aprendizado, pois como disse o Cristo " A fé sem obras é morta."