Tolerância e Indulgência

Quando Jesus se viu diante da mulher surpreendida em adultério e foi diretamente convocado a pronunciar-se, aplicando a lei de Moisés ou Lei de amor, utilizou-se da misericórdia revestida de  sabedoria mediante cujo argumento dispensou a multidão.
Ninguém te condenou?Nem eu tampouco te condeno, vai e não tornes a pecar.
Não lhe exprobou o comportamento irregular, é certo, levando-a a desespero maior. Sem embargo, não coniviu, não concordou com seu o deslize moral, que a ela própria cabia retificar aduzindo que não reincidisse no erro.
Tolerância sempre. Negligência nunca.  (Joanna de Ângelis, Otimismo, 4, ed. ,p. 40)