Crianças Médiuns. O que fazer?

 Imagem Ilustrativa

O que escreveremos neste texto não se configura como o modelo padrão de se lidar com uma criança que vê, ouve, sente a presença ou até mesmo fica sob a influência de espíritos. Antes sim, trata-se de um relato de situação ocorrida durante reunião pública no Caridade e Fé no último mês de junho.

Já havíamos concluído a palestra de tema embasado no Evangelho Segundo O Espiritismo e estávamos iniciando o trabalho de passes individuais, quando fomos surpreendidos com a informação de que uma criança estava agindo estranhamente de olhar fixo e voz alterada, agredindo pessoas, dizendo-se estar armado com revolver e faca quando, na verdade, não estava com nenhum destes objetos.

Imediatamente o colocamos na câmara para que lhe fossem aplicados os passes e, em seguida, lhe demos água fluidificada. A criança ficou melhor e saiu para a área do playground existente no Centro e nossa equipe tratou de conversar com a mãe que relatou não ser essa a primeira vez que o garoto de apenas 07 anos comportava-se dessa maneira e que já tinha ocorrido em casa, na escola e na rua.

Ainda esclarecíamos à mãe quanto à necessidade do evangelho no lar, uso da pomada do Vovô Pedro no Chackra frontal da criança, participação das reuniões de passe, bem como, a frequência do garoto às aulas de evangelização infantil do Caridade e Fé quando, novamente, o surto se deu. Reencaminhamos o garoto à câmara, interrompemos a sequência de passes por alguns instantes e procuramos estimular o garoto para que voltasse ao normal. O Chamamos pelo nome, sorrimos, falamos de coisas lúdicas a fim de que ele saísse de um possível transe.

Não obtendo êxito de pronto, o deslocamos para outra sala reservada onde permanecemos com os estímulos, outro ministrava-lhe passes e um terceiro confrade, concentrado, tentava doutrinar mentalmente o ou os espíritos que estivessem agindo sobre o garoto. A tática deu certo e depois de alguns instantes a criança voltou ao seu normal. Um pouco envergonhado não entendia bem o que se passava, mas ficou feliz em ver sua mãe ao seu lado.

Trazemos essa experiência com o intuito de informar aos nossos leitores que nem sempre aquelas conversas com os "amigos imaginários", são realmente apenas fruto da fértil imaginação infantil e que, com muita serenidade, sobriedade e sabedoria podemos auxiliar para que não gere inconvenientes ou perigos à criança.

A Doutrina Espírita nos fornece os estudos para adquiramos essa sabedoria. No Centro Espírita, vivenciamos situações que nos geram experiência e, consequentemente a serenidade para saber qual postura tomar frente a fatos inusitados como esse.

Procure um Centro Espírita, caso você tenha uma familiar, vizinho, amigo ou conhecido que passe por esses constrangimentos com crianças que apresentam comportamentos que não parecem ser delas, como se estivessem transformadas.

E se precisar de nós estamos à sua disposição.