Entre a luz e a escuridão


Gostamos de nos mover nas sombras, porque achamos melhor nos esconder na penumbra, daqueles que podem nos observar e julgar nossos erros.
Gostamos de nos mover nas sombras porque nossos atos mais escabrosos são praticados justamente onde quase ninguém vê; onde só agrada os que compartilham dos mesmos pensamentos e atitudes.
Mas, até quando será conveniente a escuridão?
Não se tornará, aos poucos, sufocante a pesada densidade do ambiente?
Não se fará necessário procurar uma luminosidade pra clarear um pouco o caminho, na clareza da lealdade amiga, que não julga, nem condena e, sim, estende a mão quando ela é pedida com sinceridade?
Na obscuridade não é possível enxergar nada, muito menos uma mão que se prontifica a nos ajudar.
Temos que procurar a claridade em nós mesmos, porque ela existe em nós. Só está apagada por causa de nossos vícios e tendências negativas.
Teimamos nos vícios, jogando culpa na fraqueza.
De certo, somos fracos. Mas isso não justificativa a rendição.
Não justifica a atitude de submissão ante à vontade de querer tentar lutar de novo.
Teimemos no desvelo de buscar melhorar.
Caímos, mas, o Pai pede que fiquemos de pé novamente, inclusive nos dando acessórios e o ambiente adequado relativo ao nosso grau de evolução espiritual.
DEUS nunca nos dá o peso acima do que podemos carregar.
Não nos melindremos na escuridão de nossos pensamentos sujos; de nossos vícios obscuros.
A Luz está em nós, e exteriormente, está na Vida verdadeira.
Para vislumbrarmos essa Luz exterior que espera por nós, acendamos a nossa primeiro para podermos enxergar melhor o caminho até Ela.
Saiamos debaixo do alqueire que obstrui a entrada e a saída da Luz.
Assim falou o Mestre.
Fiquem todos com DEUS e Jesus Cristo.