Maria Boneca





Reencontrei-te, por fim, esmolando na rua.
Nada recorda em ti dama do castelo.
Lembro-me!... Dás a fossa o filho louro e belo,
Esqueces, gozas, ris... E a festa continua...
                       
                            *
Depois, a morte vem... a memória recua...
Escutas em ti o trágico libelo,
Choras, nasce de novo e trazes por flagelo
A sede de ser mãe que a demência acentua!...
    
                            *
Como dói ver-te agora os tristes olhos baços!
Guardas, louca de amor, um boneco nos braços,
Em torno, há quem te apupe a trilha merencória...
                     
                            *
Mas bendize, senhora, a lei piedosa e austera,
Alguém vela por ti: O filho que te espera
E há de levar-te aos céus em cânticos de glória!...

                            Epiphanio Leite

"Queridos Pais, eduquemos nossos jovens filhos para que eles não se percam na irresponsabilidade dos apelos das "facilidades modernistas" e venham cometer delitos como o aborto e tantos outros crimes, que ressoarão em sua existências atuais e nas futuras, e como já dissemos, as modernidades têm tornado os pais cegos de plena visão, por não se comprometerem com a necessidade de educar e exemplificar meios verdadeiros no que diz respeito a torna-los criaturas espiritualizadas e tementes a Deus."
                                                      Pedro aguiar