O verdadeiro valor


Qual o real e exato valor das coisas?
Valorizamos a roupa, o transporte, o emprego, a saúde física, o futuro material, as convenções sociais, o comportamento da moda e tantas outras coisas tidas como importantes.
Tudo bem, algumas dessas coisas nunca devem ser deixadas de lado, mesmo porque fazem parte de nossa sobrevivência. O nosso instinto de conservação existe pra nos alertar de que precisamos adotar essas medidas mínimas de segurança pra garantir a permanência em nossa "missão" de evolução na matéria.
Mas, precisaremos mesmo santificar o dinheiro?
Precisaremos mesmo canonizar os bens materiais a ponto de sermos subservientes de nossas ambições?
Não serão algumas convenções sociais pura maneira elegante de segregação na sociedade dita "civilizada"?
Utilizemos com rigoroso critério a oportunidade que o Criador da Vida nos deu de ser depositários de tão poderoso bem que é o dinheiro.
Analisemos friamente, somente com a visão transcendental do Espírito, e vejamos o que é útil e realmente necessário.
O que pesará mais na vida real?
A amizade ou a vaidade estimulada pela mídia?
O amor ou aquela amizade construída em comportamentos sociais modistas?
O caráter essencial do ser humano ou a roupa elegante?
O esforço próprio muitas vezes escondido ou a popular imagem falsa consolidada sob máscaras?
O Espírito ou a matéria?
Amemos o dinheiro. Mas, sirvamos o irmão.
Nos vistamos bem. Mas, acolhamos aquele que precisa de alento.
Tenhamos o carro "do ano". Mas, ajudemos o próximo a caminhar com alegria na vida.
Jesus disse pra buscarmos primeiro o Reino dos Céus e o resto será acrescentado.
Se dizemos que temos fé nEle e isso é o que Ele diz, por quê a inquietação?
Dessa vida, o que se leva é a vida que se leva, diz com grande acerto o ditado popular.
Então, vamos construir, com a moeda da bondade e da humildade, nossa riqueza espiritual.
Essa não acaba nunca.
Fiquem todos com DEUS e Jesus.