Ingratidão, negligência e fraqueza


Em relação a evolução espiritual, somos ingratos, negligentes ou fracos?
Este que vos escreve, na sua pobre condição de espírito ainda em vias de educar-se, atreve-se a afirmar, fazendo um raciocínio simples, que somos possuidores desses três qualidades, que se confundem e interagem umas sobre as outras, absorvendo e tolhendo a visão espiritual.
A ingratidão, a negligência e a fraqueza espirituais, são portos no oceano da vida que o Navegante Eterno, que é o Espírito, tem de passar inevitavelmente antes do aclaramento de suas necessidades universais para a contribuição da Harmonia Vital do Cosmo.
Ingratidão perante as oportunidades de aprendizado que se apresentam no caminho que deve ser trilhado para a busca das Verdades Universais, explicitando assim a negligência somente para conosco mesmo.
E finalmente, a fragilidade seria a própria fraqueza ante os vícios materiais a que o Espírito se submete, na luta redentora da reencarnação para a sublimação transformadora.

Fazendo-se então, uma gradação ascendente dessas três características pode-se obter a seguinte disposição das qualidades do Espírito ainda endurecido em suas primeiras fases evolucionárias:
A fraqueza é inerente do Ser ainda em contato com a matéria (mesmo no estado errante), sem o discernimento como escudo para proteger-se de suas investidas viciantes, devido à sua própria natureza ainda de Espírito recém saído do estágio inconsciente.
A negligência se faz de forma quase imperceptível, porque nesse estágio, o Espírito ainda não captou as frequências vibracionais e elevadíssimas que emanam do Pai, mesmo tendo a convicção interior que um Ser Superior acima dele existe. Nesse caso o Espírito, somente por pura imprevidência, se deixa perder pelos seus raciocínios toscos e acanhados, exteriorizando em diversas atitudes o que podemos chamar de ingratidão.
Não estou dizendo que essas características seguem uma linha de tempo; elas formam um emaranhado na vida do Ser nos seus primeiros esclarecimentos, como eu já afirmei antes, muitas vezes, confundindo-se e fundindo-se umas nas outras.

Obviamente que esse não é um raciocínio exaustivo e pode ser complementado devido à grande dinâmica da Vida; importa saber somente, que todos devemos procurar identificar esses sinais em nós, para só então, saber como extirpá-los.
Não sejamos fracos ante nossas inclinações inferiores, nem negligentes perante o esclarecimento espiritual superior e muito menos, ingratos para com as várias oportunidades que surgem todos os dias, ofertadas por nosso Pai que nos ama infinitamente.

Fiquem todos com DEUS e Jesus.