O Amor

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Este sentimento tão buscado pela maioria das pessoas, porém desconhecido por todos nós, ou pelo menos mal interpretado.

Ainda vemos o Amor, simplesmente pelo lado material que é a realização de desejos e vontades sexuais quase sempre profanas e repreensíveis. 
O amor que o Cristo ensinou e exemplificou é algo completamente diferente do que vivemos hoje; Na verdade, o nosso lado animal só nos propõe o sentimento de posse do semelhante que nos atrai comumente pela visão física, nunca pela visão espiritual.
É fácil identificar os erros que cometemos nos baseando num sentimento que apelidamos de "Amor", quantos casos de homicídios realizados sob a desculpa que se fez por amor, mas que amor é esse, que mata, humilha, machuca, destrói os sentimentos mais sutis? que amar é esse que proíbe, julga escarnece e transforma as criaturas em verdadeiros seres insensíveis.
O Amor necessário à nossa vivência é aquele que repara, cuida, prende dando o máximo de liberdade ao outro ser, que ouve e compreende que mesmo atado a outra criatura podemos amar outras criaturas, e nesse instante, é que surgem as dissenções e aquilo que parecia ser uma grande amor transforma-se em ódio irreparável capaz de transformar o mais pacato dos seres, em animais ferozes capazes ceifar atá vida de quem juravam amar tanto.
O Mestre Divino mostrou a todos nós a forma correta de conceituarmos e vivermos o amor, esse sentimento inerente a todos que faz parte da criação, Divina pois Deus nos criou com todos os sentimentos inclusos em nossa consciência, mas também nos deu a liberdade  de escolhermos o caminho e o modo como vivermos. Um dia quando decidirmos amar de verdade veremos que todos somos necessários uns aos outros e não mais existirá o "Amor" superficial que nada mais é que uma demostração grandiosa do nosso egoísmo  e do nosso orgulho, sentimentos esses que nos moldam a vida com muita facilidade.
Entendamos, Amar, não é prender de todas as formas; mas dar liberdade suficiente ao outro para que consiga amar de verdade quando nos chegar a oportunidade da união verdadeira.
Paz a Todos.
                                                                             Pedro Aguiar