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Vivemos em constante desalinho por não sabermos nos conter diante das dificuldades que são nossas, a todo momento pessoas e mais pessoas estão se tornando cada vez mais frias e calculistas por não acharem em si próprias subsídios necessários à empreenderem reformas reais que todos os seres precisam operar no dia a dia de sus vidas. Ao despertar em uma nova etapa encarnatória trazemos
conosco um roteiro de tarefas já à muito elaborado pela espiritualidade baseado nos princípios corretos ou não, praticados por nós quando colocados diante das experiências que a vida nos propõe. É uma sequência de erros capazes encobrir os acertos, e apesar de tudo, seguimos acreditando que estamos agindo da forma mais correta.
Ao nos depararmos com os descaminhos surgidos a partir das nossas inconsequências muito facilmente perdemos a tranquilidade e uma suposta PAZ, mas o que vem a ser a paz para nós? os breves momentos de uma forjada alegria? a realização de projetos muitas vezes inacabados, mas que os enxergamos como realizações?. Ora se buscamos a paz porque não nos colocamos primeiro em paz? Parece complexa essa nossa colocação, mas se vermos de uma forma mais contrita veremos que a paz sempre existiu em nós, assim como a paciência, o bom caráter, a benevolência, o amor verdadeiro e muitos outros sentimentos inatos em nós que comumente desprezamos e nos tornamos vulneráveis ao mau, em nosso encaminhamento futuro.
Então, é nesse momento que precisamos acordar para a obrigatoriedade da reforma íntima, atitude esta que nos põe diante da condição irrefutável de mudarmos para sabermos enfim o que é ter Paz!
Muita Paz a todos.
Josefina
