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Ela nos surge com inigualável perfume e formosura
chamando-nos à atenção de uma forma que não entendemos, mas que é capaz de
desviar o olhar até do mais despercebido andarilho. Olhos que a vêm e chegam a
lacrimejar de emoção e carinho ao notar seu despertar suave e lento mas que ao
término desse “ritual” simples e ao mesmo tempo complexo nos inebria com seu
perfume, que o mais fiel sábio perfumista não consegue imitar.
Porém, na
maioria das vezes ao nos aproximarmos inadvertidamente dessa obra da natureza,
nos ferimos em seus afiados e pontiagudos espinhos, que se encontram ali, no
caule que mais uma obra de Deus. Somos a rosa que desabrocha bela e perfeita
diante dos olhos lacrimosos de que nos concebeu o dom da vida material mais uma
vez; outra chance de enlevo espiritual, e vamos ao poucos mostrando as pétalas
tenras e aveludadas diante do fenômeno do crescimento material; com o passar do
tempo, já com o corpo plenamente formado, surgem as primeiras manchas,
deformando quase por completo aquela obra maravilhosa que antes em peno viço
nos causou alegria e satisfação. Agora, acometida do adoecimento do ataque das
ervas daninhas dos vícios e erros, despetala-se deixando à mostra somente os
espinhos que já existiam desde o desabrochar, mas que nos fizemos cegos para
não macular tal beleza e à sombra do nosso desfalecimento moral e distanciamento
das lições do mestre, foram se desenvolvendo e se propuseram como armas
dispostas à ferir quem quer que se aproximasse; assim somos nós nascemos e
crescemos como belíssimas rosas, admirados por todos, contudo na maioria das vezes,
não atentamos para o fato de que mesmo os mais belos espécimes de flores e
rosas, trazem na seu caule na sua base,
no seu íntimo, espinhos que precisam ser aparados ou pelo menos precisamos ter
mais cuidado para regarmos esta rosa com o máximo de água do conhecimento
Cristão, do contrário, ela não sustentará por muito tempo o perfume e a beleza
de suas pétalas deixando-se esvair-se restando apenas os espinhos pontiagudos
da maldade e vicissitudes de toda natureza.
Reguemos nossas rosas, elas dependem unicamente de
nós jardineiros do bem maior que propiciará a nós fazermos nascer cada vez mais
rosas belas e perfumadas pelo amor verdadeiro do Cristo de Deus. Agucemos mais nossa
consciência para que se transforme em cuidados mais próximos, nos livrando
assim de ferimentos que tanto podem ser simples arranhões, mas que também podem
se transformar em profundas feridas, difíceis de serem tratadas ou pelo menos
amenizadas.
Todos possuímos a beleza e o perfume das rosas, mas
também trazemos em nossa base, os espinhos afiados das nossas más obras
pretéritas e que constantemente costumamos somar à outras na atual existência.
Nossa vida, é um grandioso jardim onde nós determinamos qual será a semeadura à
ser realizada, se serão muitas rosas belas e plenas de perfume, ou se
descompromissados com Deus, deixaremos que as ervas daninhas dos contínuos
erros tomem conta do jardim da nossa consciência.
Crer em Deus, seguir o Cristo, por mais que nos
pareça difícil, precisamos aceitar que as dificuldades são os espinhos que não
nos importamos de podar, nos policiando e fazendo com que eles não se desenvolvessem de
tal forma a nos ferirem em nossos mais profundos sentimentos de amor a Deus.
Muita Paz a Todos.
Do livro: Vidas em Desalinho
Pelo Espírito: Josefina
Psicografia: Pedro Aguiar
Do livro: Vidas em Desalinho
Pelo Espírito: Josefina
Psicografia: Pedro Aguiar