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Não desanimes no caminho espinhoso, os arranhões
doloridos, te guiarão na escolha de melhores estradas.
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A ajuda que promoveres ao próximo,
deve ser feita como se fosse para ti mesmo, afinal o bem volta sempre em forma
de benefício para nós.
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Não estanque o passo diante do
julgamento descabido, reflita, quem sabe este mesmo não te afastou de um abismo
à tua frente.
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Olhe à todos como se estivesse vendo
a si mesmo, procure encontrar belezas interiores pois as exteriores se
extinguem com o passar dos dias.
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Procure cobrar dos outros somente o
que você consegue exemplificar, e que seja algo bom, pois aquele que se
dedica no aprendizado do mau, busca sempre ser melhor que o instrutor.
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Ao amealhar recursos, lute para
adquirir os que servem a todos, muitas vezes uma migalha que dividimos de
coração, alimenta mais que o pão farto dado com soberba e ostentação.
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Em nem um momento devemos nos
enxergar melhor que os outros, enquanto não alcançarmos a perfeição terá alguém
nos ensinando; e mesmo depois de a alcançarmos, estaremos sob os ditames
do criador.
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Aquele que enxerga somente o que lhe
interessa, caminha cegamente rumo à queda fatídica no abismo do egoísmo mortal.
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O orgulho - a chaga do prepotente -
promove constantemente, dores lancinantes, que o orgulhoso disfarça
menosprezando quem o auxilia.
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Mesmo o egoísta inescrupuloso, não consegue
manter-se sozinho; ele precisa sempre de algo ou alguém, mesmo que seja para
destilar o veneno que o adoece fria constantemente.
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Ao erguermos os olhos ao céus, que
não seja para suplicar somente proventos próprios, ninguém sofre sozinho, todas
as nossas penúrias vêm associadas aos que nos compete convivermos.
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Os que hoje nos causam dissabores,
são os mesmos que um dia agimos por igual.
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Ainda somos incontinentes
desconhecedores do amor, do contrário não agrediríamos, prostituiríamos e até
matávamos, sob a alegação desse sentimento.
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Sob qualquer situação de sofrimento,
derrota ou adoecimento, jamais desista do caminho, o que tens hoje é o que
fizestes por merecer.
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Faz-te luz em qualquer lugar, mesmo
onde teu humilde brilho pareça insignificante fagulha em meio a tanta treva de
desvio e atraso espiritual.
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Muita Paz a Todos
Josefina
Do livro: Vidas em Desalinho
Pelo Espírito: Josefina
Psicografia: Pedro Aguiar