Morri, e agora...?

imagem net

O fenômeno Morte ainda é o causador de muitos desalinhos e em algumas vezes transforma-se em uma sequência de outras mortes por na maioria das vezes as criaturas não terem o conhecimento e consequentemente não aceitam tal situação chegando mesmo a se rebelar contra Deus diante desse inevitável fato, principalmente quando se trata da perda de entes queridos e mais ainda em tenra idade.


É preciso que todos busquemos esclarecimentos continuados de como nos portarmos frente a essa condição tão necessária à “vida” de cada um de nós.

A Morte, nada mais é, do que a passagem para o lado espiritual donde viemos e precisamos voltar sem sombra de dúvida; o que na realidade todos precisam, é buscar elucidações do que significa morrer, que não deixa de ser um nascimento para a vida no mundo espiritual, mundo este, principal e verdadeiro na e para a busca tão sonhada por todos da tão almejada santidade.

Morrer na verdade é parir-se para uma nova condição de avistamento diante do pai celestial, o que faz com as pessoas temam com tanta veemência o acontecimento, é o fato de não se aceitarem como espíritos que incessantemente vão e voltam tanto para o lado material quanto para o lado espiritual; Todas as noites fazemos esse trajeto quando no estado de emancipação da alma ou seja, quando dormimos.

Quando nos esforçamos para compreender o objetivo desse tão “normal” fenômeno tudo muda de figura, em vez de nos desesperarmos, aceitamos a situação e nos colocamos na condição de enfermeiros daquele que partiu, direcionando à Deus orações e preces para que desperto do outro ele possa também conter-se diante da nova situação ou condição e aceitar-se nesse instante como alguém que foi chamado para a espiritualidade por ter chegado o momento; e quando essa passagem ocorre diante de sofrimentos materiais devido a enfermidades devastadoras, deve ser visto por nós como um grande alívio para quem partiu, querer que permaneçam aqui no orbe sofrendo dores extremas é na verdade uma imensa prova do nosso egoísmo, quanto ao que desencarnou precisam muito dos nossos bons pensamentos e irradiações benéficas para que eles consigam se reequilibrarem mais fácil e rapidamente apesar de permanecerem ainda os sintomas da última experiência, prova vivenciada na roupagem material.

Nos dias atuais, as criaturas já começam a vencer a barreira da inaceitação da morte, e alguns já se determinam a buscar apoio nas searas de esclarecimento espiritual, entre elas as mais comuns e indicadas são as casas espiritas onde são feitos atendimentos fraternos tanto ao desencarnado quanto aos encarnados que aqui ficaram e que se encontram na maioria das vezes revoltados, aborrecidos se pondo a esbravejar e até blasfemar contra nosso criador.

O desencarnado ao despertar no mundo dos espíritos, normalmente se vê diante de muitas dúvidas, estranheza assim também como impressões dolorosas provenientes dos sintomas que lhe determinaram a passagem; quando conscientes do acontecimento é que surge a tão usada pergunta feita pela maioria... Morri, e agora?, nesse momento é que eles necessitam incondicionalmente das nossas preces para que elas lhes cheguem como bálsamos de fortalecimentos e consigam dessa forma se erguerem diante de quem lhes guia e sem mais delongas empreender em recuperação de todas as formas para que possam no devido momento, receberem de Deus mais uma oportunidade encarnatória para dar prosseguimento as muitas tarefas que lhes são próprias seguindo assim o roteiro da caminhada na estrada evolutiva que nos levará incontestavelmente à perfeição.  

“Morrer, é nascer para si, dando continuidade as proposituras de Deus sem nos debelarmos com as colheitas dos frutos das nossas semeaduras”.

Muita Paz e Luz a Todos.
Josefina

Do livro: Vidas em Desalinho
Pelo Espírito: Josefina
Organização psicográfica: Pedro Aguiar